Voltei ao Jarê, ao Terreiro Oxum Opará, ancorado por Mãe Lilian, que gentilmente nos recebe em sua casa.
O Jarê é essa mistura bonita e autêntica que a Chapada Diamantina faz entre a Umbanda e o Candomblé.
Nas giras, irradiam-se orixás e incorporam-se entidades. Há caboclos e santos na parede do Terreiro.
Por celebrarmos Cosme e Damião, santos dados aos erês e às crianças, pedimos aos filhotes que se alimentem antes do restante da festa. São eles o centro de tudo.
O tambor vem de berço. De criação. De família. Toca o Tempo e o Tudo a nós todos.
No dia seguinte da festa, tem churrasco e tem piscina.
Tem forasteiros acampando no terreiro do Terreiro.
Na volta, tem carro estragado na estrada. Tem aventura.
Tem mais Caruru em Palmeiras, com o maior bolo do mundo e
a maior amiga daquele instante - @_ibiracema_.
Salve essa Força toda que nos anima... Ê riqueza que esses brasis reservam...
Agradeço a boa licença de poder vê-las, apreciá-las, senti-las, trazê-las, partilhá-las.
Lia Rezende Domingues
Caeté-Açu/BA, 14 de outubro de 2021
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